Operação réveillon apreende 28 armas de fogo na Paraíba

Foram seis dias de ações com o reforço do efetivo em todo Estado
A Polícia Militar apreendeu 28 armas de fogo em dezesseis cidades paraibanas durante a operação réveillon, que começou no dia 27 de dezembro e foi encerrada na noite desta quarta-feira (01), com o acréscimo de 1.200 policiais para reforçar a segurança nos locais de maior concentração de pessoas por causa dos festejos da passagem de ano. No total, vinte quatro pessoas foram detidas e autuadas por porte ilegal de arma e mais de quarenta por roubo ou furto.

Nesta quarta-feira, último dia da operação, foram três revólveres apreendidos. Em Santa Rita, dois adolescentes – com idades de 13 e 16 anos – foram flagrados com uma arma e papelotes de maconha, no centro da cidade.

No bairro Padre Zé, na capital, uma abordagem a um homem de 22 anos, que estava em uma moto, resultou na apreensão de um revólver calibre 32. Também durante abordagem a uma moto, na cidade de Alagoa Nova, no Agreste, um pedreiro de 43 anos foi preso após ser flagrado com um revólver calibre 38.

A operação réveillon focou no aumento do número de rondas e abordagens a pessoas e veículos suspeitos. Nos seis dias de ações, a PM apreendeu armas nos municípios de Bayeux; Cruz do Espírito Santo; João Pessoa; Nazarezinho; Santa Rita; Sousa; Itaporanga; Patos; São José do Bonfim; Alagoa Nova; Pedras de Fogo; Boqueirão; Campina Grande; Areia; Conde e Alhandra.

Só no Litoral Sul do Estado foram dez armas apreendidas, quatro delas durante ação para cumprir mandados judiciais, na sexta-feira (27), que resultou na prisão de dois suspeitos de terem participação em pelo menos cinco homicídios registrados nos últimos três meses, na praia de Jacumã, município do Conde.

O Comandante da Polícia Militar, Coronel Euller Chaves, classificou o resultou como a continuidade de um trabalho realizado pelo Governo na área de segurança pública que possibilitou a Paraíba a reduzir pelo segundo ano consecutivo os números dos crimes contra a vida.

“Foi mais uma operação focada na redução dos índices com o objeto de garantir a tranquilidade da população, esse contexto faz parte de uma política de segurança de Estado, executada graças ao suporte de investimentos dado pelo Governador Ricardo Coutinho e as orientações operacionais do Secretário Cláudio Lima, que fez nosso Estado alcançar a segunda redução consecutiva dos crimes contra a vida, após dez anos de intenso crescimento, em um ano de 2013 marcado pelo aumento da violência em todo país e que fez, diferente da Paraíba, os números subirem em vários Estados”, lembrou o Coronel Euller.

Ações contra roubos – Mais de 40 pessoas foram presas e apreendidas por serem flagradas praticando roubos ou furtos nos seis dias da operação. Um dos presos, na cidade de Campina Grande, era foragido do Presídio de Igarassú, em Pernambuco, e estava em um carro de luxo blindado, roubado naquele Estado.

Sobre a operação – As Polícias Militar e Civil empregaram efetivo extra para reforçar a segurança em todo o Estado, principalmente nos locais de maior concentração de público, durante os festejos de fim de ano. O próprio Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, e o Comandante Geral da Polícia Militar, estiveram nas ruas fiscalizando a aplicação do policiamento.

Ações nos presídios – Durante a operação réveillon, a Polícia Militar atuou em três casos relacionadas a tentativa e fuga de presos. Uma delas nesta quarta-feira (01), no Complexo Penitenciário PB1, na capital, onde três presos tentaram fugir utilizando escadas, mas foram impedidas pela ação de policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

No sábado (28), no Presídio do Serrotão, em Campina Grande, a fuga de três presos também foi frustrada após uma ação rápida dos policiais militares e agentes penitenciárias. Na cadeia pública de Rio Tinto, cinco presos conseguiram fugir, no sábado, mas todos foram recapturados pela PM, um deles inclusive já na cidade de João Pessoa.

Durante o período da operação, o comando da polícia militar disponibilizou equipes das tropas especializadas para ficarem de prontidão para atuar em apoio a Secretaria de Administração Penitenciária, caso fosse necessária uma intervenção no sistema prisional.

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