Polícias Militar e Civil prende motorista alternativo que levava droga para a região do Agreste
A prisão aconteceu durante um trabalho de rotina de repressão ao tráfico. Policiais estavam realizando abordagens no centro da cidade de Juripiranga quando o veículo Fiat Uno guiado por José Bernardo passou por eles. O motorista recebeu ordem para parar e ao se aproximar o policial observou o nervosismo de José Bernardo, que se apresentou como motorista alternativo.
O comportamento dele levantou a suspeita de que podia ter algo escondido dentro do veículo, o que foi comprovado durante a revista. Foram encontrados três tabletes com aproximadamente 2kg de uma substância semelhante à maconha e mais de R$ 4 mil em dinheiro trocado, o que para a polícia pode indicar que o valor seja proveniente da venda de entorpecentes.
Durante o depoimento, ele disse que mora no bairro das Indústrias, em João Pessoa, e que foi contratado para levar a droga para Juripiranga. José Bernardo informou que está foi a terceira vez que veio a cidade deixar drogas e que os tabletes seriam entregues a um homem que ele não conhece, mas que provavelmente fugiu quando notou a presença dos policiais. Já o dinheiro, ele disse que recebeu em João Pessoa como pagamento de drogas, informou o delegado seccional Hugo Helder.
O levantamento policial mostrou que José Bernardo seria uma espécie de entregador de drogas. Com uma aparência acima de qualquer suspeita e sem nenhum registro policial, o motorista alternativo não chamaria atenção. Por este motivo, a função dele seria receber o dinheiro da venda das drogas e entregar entorpecentes em algumas cidades. José Bernardo foi autuado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ele está recolhido na Cadeia Pública de Itabaiana.
Os agentes de investigação agora vão concentrar os trabalhos na identificação do dono das drogas e da pessoa que ia receber a maconha na cidade de Juripiranga. A autoridade policial pede para que quem tiver alguma informação sobre os suspeitos ligar para o número 197 Disque Denúncia da Secretaria Estadual de Segurança e da Defesa Social (Seds). Não precisa se identificar e todas as informações repassadas serão investigadas pela polícia.