Polícia apreende 60 mil pés de maconha em Riacho dos Cavalos
De acordo com o delegado regional de Catolé do Rocha, Sílvio Rabello, denúncias feitas à Polícia Militar deram início às investigações, que duraram mais de 30 dias. De maneira integrada e com a presença de dez policiais civis e 30 militares, realizamos a abordagem e apreendemos o material. A Polícia Militar foi a primeira a chegar na propriedade e fomos comunicados logo depois, explicou a autoridade policial.
O comandante do 12º Batalhão, tenente coronel Francisco Campos, detalhou que fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) fizeram um monitoramento aéreo na região, no mês de março deste ano, e perceberam uma movimentação no local, informando à Polícia.
Essa apreensão representa uma quebra na produção e prejuízo ao tráfico de drogas, que é a mola propulsora de vários crimes combatidos por nós diariamente, destacou o comandante.
O local onde a maconha está plantada fica a 14 quilômetros do Centro do município de Paulista e tem três hectares, em uma área de caatinga. Na propriedade, foram presos Vítor Morais da Costa, 35 anos, natural de Campina Grande; além dos pernambucanos Artur Armando da Silva, 33 anos, de Nova Floresta, e Urias José da Silva, 45 anos, natural de Carnaubeira da Penha. Outro envolvido, Itapuã Costa, 50, foi detido em Catolé do Rocha. Ele é dono da propriedade.
Todos serão autuados em flagrante por plantio de entorpecente, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Parte dos pés de maconha apreendida será enviada ao Instituto de Polícia Científica (IPC) para exame e a outra parte será incinerada. No procedimento pediremos, inclusive, a expropriação da terra por ter sido destinada a esse tipo de plantação, acrescentou Rabelo.
Para o secretário executivo da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, a apreensão dos pés de maconha por meio da operação integrada das polícias Militar e Civil demonstra o comprometimento dos órgãos operativos no combate ao tráfico no Estado. A ação significa que o trabalho continua intenso no Sertão e que o foco vai além da apreensão da droga já pronta para a venda, mas também se estende ao plantio que pode acontecer nas zonas rurais, frisou.