PM elucida homicídio praticado há três anos no Sertão

Policiais da Companhia da PM, com sede em São João do Rio do Peixe prenderam Eduardo de Sousa Amaro (residente à Rua Adriano Barros, Bairro da Estação), acusado do assassinato do cabo da PM, João Domingos de Albuquerque, fato ocorrido em 17 de maio de 2009, em São João do Rio do Peixe-PB. A prisão aconteceu sábado, 27.

A operação para a prisão de Eduardo começou quando Maria Dinda Abreu Estevão, companheira do acusado, compareceu à sede da 2ª Cia. da PM, denunciando-o pela prática reiterada de violência doméstica e ameaças ao longo de cinco anos de relacionamento e que, não mais suportando, resolveu procurar apoio policial.

Maria Dinda solicitou que os militares a conduzisse até a residência de seus familiares quando resolveu revelar como Eduardo praticara o homicídio.

Segundo a mulher, no dia do crime, o acusado estava bebendo no “Espetinho de Novim”, juntamente com um companheiro conhecido por “Marcelo de Dodô”, quando o cabo João Domingo chegou ao local com visíveis sintomas de embriaguez. Nesse momento Eduardo ‘arquitetou’ a morte do militar.

Em seguida, Marcelo saiu do local para ir a uma festa e Eduardo obrigou Maria Dinda a seduzir o PM e para que o chamasse para um encontro fora da cidade, aguardando-o para tal na casa dela.

Na mesma noite, o cabo João Domingo, de moto, apanhou Maria e seguiu pela BR-405 em direção a Uiraúna, quando, 150 metros após a Churrascaria Carcará, a denunciante pediu-lhe que parasse o veículo por conta de necessidades fisiológicas. Neste ínterim, Eduardo aproximou-se em uma moto, com o farol apagado e efetuou três disparos no militar pelas costas e mais dois disparos na cabeça do PM.

De posse de tais informações, com o apoio do Serviço de Inteligência daquela companhia, numa ação rápida, a PM localizou Eduardo De Sousa Amaro pela madrugada e o conduziu à presença da autoridade policial, enquanto Maria Dinda foi conduzida ao hospital para ser submetida a exame de constatação das lesões e ofensas físicas que segundo ela foram perpetradas pelo companheiro.

O tenente coronel José Ronildo de Souza, comandante do 6º Batalhão da PM, afirmou que todo o aparato policial militar continua trabalhando para a preservação da ordem pública e encontra-se à disposição também para receber denúncias anônimas ou não que levem à prevenção e elucidação de crimes.

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