Operação laços de sangue prende vários acusados de pistolagem

Os policiais militares realizaram prisões em várias cidades

Uma grande operação que contou com a participação de 130 policiais civis e militares da Paraíba e Rio Grande do Norte continua sendo realizada desde as primeiras horas da madrugada desta terça-feira, 27, com a finalidade de prender membros de organizações criminosas especializadas na execução de pessoas, mais conhecida por crime de pistolagem.

Todas as ações foram concentradas na região de Catolé do Rocha e o objetivo é prender pessoas das famílias Oliveira, Veras e Suassuna, acusadas como responsáveis por várias mortes no alto Sertão da Paraíba.

Para ser implantada a operação, conforme informações do comandante geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller de Assis Chaves, foram realizadas previamente um vasto levantamentos (investigações) pelo Serviço de Inteligência das forças estaduais do Estado.

A operação em Catolé do Rocha conta com a participação de policiais militares e civis de Patos e Catolé do Rocha, além do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO). O trabalho policial conta com o apoio do Judiciário de Patos e de Catolé do Rocha.

Segundo informações do comandante Policiamento da Regional 2, que coordenou toda a operação, coronel José de Almeida Rosas, 15 suspeitos foram presos e muitas armas apreendidas. Conforme o coronel Almeida, as prisões aconteceram nas cidades de João Pessoa (duas), Patos (cinco), Brejo dos Santos (quatro) e ainda cinco no Rio Grande do Norte, uma em Caraúbas e quatro em Antonio Martins.

Na cidade de Brejo dos Santos foram apreendidos vários coletes balísticos, inúmeros rádios de comunicação, lunetas de fuzil, espingardas, rifles e pistolas. Em Caraúba-RN, a apreensão se deu com revólveres duas espingardas, balacravas (capuz que protege o rosto) e várias munições. Em Antônio Dias-RN, foram cinco revólveres, três pistolas, várias munições e quatro pessoas foram detidas.

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