Serviço de Inteligência prende acusados de homicídios em João Pessoa

A Polícia Militar da Paraíba conseguiu prender em tempo recorde três homens acusados de terem assassinado quatro pessoas na noite de sexta-feira (26) em João Pessoa. O trabalho foi realizado de forma conjunta por policiais militares do Serviço de Inteligência do Comando Geral e do 5º Batalhão. Também foram apreendidas as armas usadas nos crimes e o carro que eles usaram para fugir. Nesse momento, os presos se encontram na Delegacia de Mangabeira para serem autuados em flagrantes.

O major Lívio Sérgio, comandante do Serviço de Inteligência do Comando Geral explicou que os policiais trabalharam durante toda a noite e madrugada levantando informações e realizando investigações e buscas. Um dos adolescentes detidos contou que a mulher assassinada devia ao presidiário que cumpre pena no PB-I e por isso ele deu ordens para matar a outro acusado identificado por “Sapoti”, residente na comunidade Nova República, no Ernesto Geisel, que convidou outro comparsa para participar dos crimes.

Com a prisão dos acusados, a polícia descobriu que realmente o motivo das execuções foi mesmo o tráfico de drogas e que os crimes foram encomendados pelo presidiário conhecido por “Pitimbú” que cumpre pena no presídio de segurança máxima PB-I, em Jacarapé. De acordo com a polícia na residência da mulher funcionava um ponto de venda de drogas.

Maria das Dores da Silva Santos, 48 anos e o seu filho, Fábio Alexandre da Silva Santos, 27 anos, estavam em casa quando os bandidos invadiram o local e os arrastaram. Eles foram torturados, tiveram os pés e as mãos amarrados e foram assassinados com vários disparos de arma de fogo. Quando a polícia chegou a mulher ainda estava viva e antes de ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde faleceu minutos depois, ela contou tudo o que aconteceu e deu os nomes dos acusados o que ajudou a polícia a prender os assassinos.

Logo em seguida, os bandidos foram até o conjunto Valentina de Figueiredo e no loteamento Boa Esperança assassinaram Edson Luna Freire, 59 anos, que era companheiro de Maria das Dores. Outro homem identificado apenas por “Senhor” que estava próximo de Edson Luna foi alvejado pelos disparos e também morreu.

Durante as primeiras investigações a polícia descobriu Edson Luna Freire morava no bairro do Rangel, e respondia a processo por tráfico de drogas, enquanto que Fábio Alexandre da Silva Santos já tinha cumprido pena por homicídio.

Compartilhar